sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Observações de um engenheiro agrônomo regional!!


 1-Os estágios estudantis em agronomia realmente mudam a maneira de pensar dos estudantes de agronomia e os fazem seguir carreiras diversas na área de agronomia daquelas que planejavam ao entrar nas escolas de agronomia.

 2- O planejamento do trabalho técnico dos engenheiros agrônomos e médicos veterinários, anual ou plurianual, mostram que os Secretários  de Agricultura e seus assessores não davam continuidade ao planejamento efetuado "na linha de frente" de atendimento do agricultor, pois tinham que atender ao planejamento das pastas da Agricultura, estadual ou nacional.

3-Os problemas sanitários animais ou vegetais que apareciam foram sempre atendidos pelos técnicos, engenheiros agrônomos ou médicos veterinários e seus auxiliares em detrimento do seu planejamento de trabalho, atrapalhando o planejamento dos mesmos, mesmo existindo um órgão de atendimento técnico dos problemas (tais como a ferrugem do café, a peste suína africana, a brucelose, a cigarra do café, etc,) como o Instituto Agronômico e o Instituto Biológico. 

4- Havia sempre uma defasagem para menos entre o que alguns agricultores praticavam e as técnicas preconizadas pela extensão-pesquisa "criadas" por técnicas dos institutos de pesquisa.

5-Alguns problemas sanitários como o bicudo do algodoeiro, na década de oitenta, foram atendidos de maneira precária e com açodamento devido a falta de estudos da biologia e da velocidade de dispersão da praga, bem como dos prejuízos que seriam ocasionados pela mesma nos algodoais do Estado. Os danos foram alardeados, o perigo da praga foi supervalorizado e a cultura acabou em vários municípios. A cultura do algodão poderia ter durado mais tempo, com todas as vantagens econômicas que ela traz, se a praga fosse divulgada com mais parcimônia.

6- Doenças e pragas de culturas e de animais são tratadas como se só o Estado de São Paulo tivesse só um sistema de tratamento, método sanitário, independente da pesquisa de outros estados do Brasil.

7-Tentativas de implantação de planejamento e controle dos programas de trabalhos computadorizados no fim da década de setenta pela Secretaria da Agricultura de São Paulo, como exemplo; o Planejamento e Controle de trabalho da Dira (Diretoria Regional Agrícola) de Sorocaba, a partir do ano de 1977, que funcionava muito bem apesar dos computadores de baixa capacidade, sem interligação com outros órgãos da Coordenadoria da Assistência Técnica Integral e só não continuaram devido a política e interesses outros da Secretária da Agricultura.

Conclusão: devido a estes problemas e outros não identificados a assistência técnica e a agricultura dependem e são levados pela opinião pública e dos órgãos de divulgação pública.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tratores usados para pulverizar e colher sementes

Foto 1


Foto 2

 Foto 1 -  Pulverizador de deposição lateral para o controle de pragas e doenças. Local: Fazenda Cerrado de Nelson Pavan e outros,  em Taquarituba,S.P. 1967/68 (?)


Foto 2 - Colheita de sementes da grama  "pensacola Bahia grass" que é uma grama batatais, com sementes férteis e folhas mais largas resistentes ao frio e originada da Flórida (EUA) para serem fornecidas aos agricultores do município de Carazinho,R.S..  1961.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Hino do agricolão

O Hino do agricolão foi cantado nas festas e reuniões do Centro Acadêmico e das repúblicas e, principamente, durante as comemorações da Semana Luiz de Queiróz nos idos dos anos sessenta e setenta. Para rememorá-lo o 

Hino do agricolão! 
Música  inspirada na Canção do Exército:
(autor  desconhecido)

Nos somos da agronomia.                                 
Fiéis paús- dáguas 
Que  porcaria 
Andamos sempre de bonde
com o juízo                                                             Estribilho:
Não sei aonde                                                        A pinga
Mas quando as coisas se apertam                              Queremos com fervor
E nós pensamos no amanhã                                      Mulheres (homens) com muito mais amor
A turma toda padece                                              Porém se a pátria amada
Quando floresce o flamboyant                                   Porém se a pátria amada
                                                                          Precisar do agricolada
A pinga queremos com limão                                    Ai, que porcaria!

Mulheres (Homens)com muita animação             Existe outra versão do final:
 Porém se a pátria Amada                                      Se a pátria amada
Precisar do Agricolão                                             Precisar do agricolão
Ai que papelão!                                                     Aí que papelão!!!
Como é sublime
Beber uma Brahma
E  depois tirar uma palha.  
Amor febril
Pelo barril
Não há quem possa
Com a turma nossa!

Extraído de "Uma turma de Ouro" escrito por Roberto Rodrigues 1990