No ano de 2009 celebra-se o centenário da fundação e criação do “CALQ” (Centro Acadêmico Luiz de Queiroz). Para comemorar o “Centenário do CALQ” em 2009 lembramo-nos de quando éramos crianças ainda nos idos de cinqüenta. Vínhamos de Rio das Pedras, víamos aquela casa enorme, com uma placa e segundo as nossas memórias: República “Sorocabana”ou “Soroca”, na esquina da rua D.Pedro I, e liamos no Jornal de Piracicaba notícias sobre elas e sobre a ação do centro acadêmico na comunidade. Perguntávamos aos nossos pais:o que seria esta república?
Nossos pais nos contaram e ficamos sabendo que elas eram as casas onde moravam os estudantes de agronomia. Eles tinham um Centro Acadêmico, localizado no centro da cidade, que cuidava dos estudantes de agronomia e de suas relações com a comunidade. Os conhecidos contavam também que as repúblicas eram casas de estudantes de agronomia da Escola Superior de Agricultura Luis de Queiróz, na época a única escola de ensino superior que na cidade. Eles nos contaram que o Centro Acadêmico, que agregava os estudantes de agronomia que moravam nessas repúblicas, ficava na rua Prudente de Morais, em cima do Diário de Piracicaba.
Mesmo tendo uma única instituição de ensino superior Piracicaba não tinha um número suficiente de pensões e hotéis para acomodar esses estudantes além do que, os hotéis eram onerosos e exigentes para com os estudantes tanto em relação ao barulho quanto ao horário de entrada dos pensionistas nas pensões.
Os estudantes da agronomia então criaram um meio de se estabelecerem na cidade gastando menos, vivendo com conforto e liberdade relativos: criaram as repúblicas, casas para abrigar os estudantes e que seriam as suas casas numa cidade estranha, mas acolhedora.
A república não era hotel ou pensão e sua criação se baseou na idéia de “repúblicas” ou pensões existentes nas universidades inglesas de Oxford e Cambridge. Essas “repúblicas” eram consideradas territórios neutros onde a polícia não entrava.
Em São Paulo, nessa mesma época, já existiam algumas pensões que passaram a ser chamadas de “repúblicas”, ou seja, casas dos estudantes da Faculdade de Direito “ XI de Agosto” e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Nas décadas de cinqüenta e sessenta em Piracicaba havia cerca de vinte e cinco a trinta repúblicas e elas tinham como agente regulador e protetor o Centro Acadêmico Luiz de Queiroz(CALQ), fundado em 1909, sete anos depois da fundação da ESALQ.
Como neste ano de 2009 comemora-se o aniversário de CEM ANOS DO CENTRO ACADÊMICO Luiz de Queiroz é bom lembrarmos do tempo da fundação da sede nova do CALQ, inaugurada em 1965. Relembremos alguns fatos.
A partir de 1958/9 os antigos diretores do CALQ batalhavam para arranjar um terreno e construir uma sede que fosse independente da ESALQ e de sua diretoria. Esse foi um fator essencial para agregar os “ agricolões” ou estudantes de agronomia. Surgiu então a oportunidade, no começo da década de sessenta, quando a diretoria do CALQ conseguiu com o advogado bel. Jacob Diehl Neto a decretação de usucapião do terreno onde anteriormente tinha sido uma república de estudantes de agronomia - Pau Preto - e seu dono não tinha deixado descendentes. Diehl Neto tinha escritório na Rua XV de Novembro, num sobrado em frente do Abrigo de ônibus municipal atrás da Catedral de Santo Antônio, embora ele morasse no Largo da Estação Paulista, na casa que é atual sede do “Ianspe”.
O bacharel Jacob Diehl Neto tinha grande apreço pelos estudantes da ESALQ, segundo seu neto Sérgio Diehl que seria engenheiro agrônomo pela ESALQ muitos anos depois, e também participou da vida acadêmica do Centro Acadêmico.
O usucapião do terreno possibilitou a construção da futura sede do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz, no momento certo, pois o Centro estava para ser despejado de sua sede, que ficava no andar superior prédio onde funcionava o jornal “Diário de Piracicaba”, na rua Voluntários de Piracicaba, entre a Praça central e a rua Alferes José Caetano .
A partir da ação de usucapião, os acadêmicos liderados por Roberto Cano de Arruda e outros começaram a luta para conseguir os materiais e mão de obra para a construção da sede. Aí começou a luta de vários acadêmicos e de professores entre eles: o dr. Hugo de Almeida Leme, do dr. Paravicini Torres, do dr. Walter Ramos Jardim, do dr. Salim Simão e de outros professores que tinham sido lideres acadêmicos, e participado ativamente da vida esalqueana como sócios do CALQ, na ajuda para a arrecadação de fundos.
Para a construção da sede em 1963/64, portanto, os líderes das turmas do curso de Engenharia Agronômica desde 1960 tiveram participação efetiva na arrecadação de fundos oficiais de verbas da Universidade, de fazendeiros e usineiros da região e de firmas particulares principalmente as ligadas à agricultura de Piracicaba e do Estado de São Paulo. Entre as empresas piracicabanas que contribuíram e sempre estiveram presentes nessas iniciativas as firmas: Indústrias Dedini, Mausa, Codistil, e outras. E de outras cidades as Usinas do Grupo Ometto, a Usina Santa Helena, de Rio das Pedras, da Usina da Barra de Barra Bonita; as firmas de adubo Manah, IAP, Solorrico, e as de defensivos; Bayer, Sandoz, Ciba, e Geygi, e muitas outras que não contribuíram para que os estudantes tivessem um local para reuniões e atividades sociais.
A atuação do CALQ envolvia, desde reuniões periódicas em comissões de ensino, de extensão, da biblioteca até a organização e promoção de jogos de futebol e sinuca. Na sua sede também havia reuniões para se conseguir estágios, viagens de estudos e viagens de final de curso, para aperfeiçoamento dos estudantes da ESALQ e lutaram e conseguiram a construção da Casa do Estudante, ao lado da ESALQ, pelo governo estadual, e no orçamento da Universidade de São Paulo.
O CALQ foi pioneiro na tese e prática de estágios para estudantes. Conseguiu para os estudantes “agricolões” estágios no início da década de 1960 no Brasil inteiro nos órgãos e departamentos do Ministério da Agricultura. Quem conseguiu os primeiros estágios foi o esalqueno Roberto Cano de Arruda e a diretoria do CALQ. O esalqueano Renato Costa Lima, ministro da agricultura na época, apoiou a idéia do estágio e, portanto, sem ele as primeiras experiências de estágio (precursor da residência agronômica) não se concretizariam.
Os estágios foram realizados nos departamentos do Ministério da Agricultura do Rio Grande do Sul ao Amazonas, num programa de troca de experiência de Escolas de Agronomia, com passagens aéreas e estadias pagas pelo Ministério da Agricultura e com relatórios encaminhados e lidos pelo Ministro Renato Costa Lima.
Nossos pais nos contaram e ficamos sabendo que elas eram as casas onde moravam os estudantes de agronomia. Eles tinham um Centro Acadêmico, localizado no centro da cidade, que cuidava dos estudantes de agronomia e de suas relações com a comunidade. Os conhecidos contavam também que as repúblicas eram casas de estudantes de agronomia da Escola Superior de Agricultura Luis de Queiróz, na época a única escola de ensino superior que na cidade. Eles nos contaram que o Centro Acadêmico, que agregava os estudantes de agronomia que moravam nessas repúblicas, ficava na rua Prudente de Morais, em cima do Diário de Piracicaba.
Mesmo tendo uma única instituição de ensino superior Piracicaba não tinha um número suficiente de pensões e hotéis para acomodar esses estudantes além do que, os hotéis eram onerosos e exigentes para com os estudantes tanto em relação ao barulho quanto ao horário de entrada dos pensionistas nas pensões.
Os estudantes da agronomia então criaram um meio de se estabelecerem na cidade gastando menos, vivendo com conforto e liberdade relativos: criaram as repúblicas, casas para abrigar os estudantes e que seriam as suas casas numa cidade estranha, mas acolhedora.
A república não era hotel ou pensão e sua criação se baseou na idéia de “repúblicas” ou pensões existentes nas universidades inglesas de Oxford e Cambridge. Essas “repúblicas” eram consideradas territórios neutros onde a polícia não entrava.
Em São Paulo, nessa mesma época, já existiam algumas pensões que passaram a ser chamadas de “repúblicas”, ou seja, casas dos estudantes da Faculdade de Direito “ XI de Agosto” e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Nas décadas de cinqüenta e sessenta em Piracicaba havia cerca de vinte e cinco a trinta repúblicas e elas tinham como agente regulador e protetor o Centro Acadêmico Luiz de Queiroz(CALQ), fundado em 1909, sete anos depois da fundação da ESALQ.
Como neste ano de 2009 comemora-se o aniversário de CEM ANOS DO CENTRO ACADÊMICO Luiz de Queiroz é bom lembrarmos do tempo da fundação da sede nova do CALQ, inaugurada em 1965. Relembremos alguns fatos.
A partir de 1958/9 os antigos diretores do CALQ batalhavam para arranjar um terreno e construir uma sede que fosse independente da ESALQ e de sua diretoria. Esse foi um fator essencial para agregar os “ agricolões” ou estudantes de agronomia. Surgiu então a oportunidade, no começo da década de sessenta, quando a diretoria do CALQ conseguiu com o advogado bel. Jacob Diehl Neto a decretação de usucapião do terreno onde anteriormente tinha sido uma república de estudantes de agronomia - Pau Preto - e seu dono não tinha deixado descendentes. Diehl Neto tinha escritório na Rua XV de Novembro, num sobrado em frente do Abrigo de ônibus municipal atrás da Catedral de Santo Antônio, embora ele morasse no Largo da Estação Paulista, na casa que é atual sede do “Ianspe”.
O bacharel Jacob Diehl Neto tinha grande apreço pelos estudantes da ESALQ, segundo seu neto Sérgio Diehl que seria engenheiro agrônomo pela ESALQ muitos anos depois, e também participou da vida acadêmica do Centro Acadêmico.
O usucapião do terreno possibilitou a construção da futura sede do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz, no momento certo, pois o Centro estava para ser despejado de sua sede, que ficava no andar superior prédio onde funcionava o jornal “Diário de Piracicaba”, na rua Voluntários de Piracicaba, entre a Praça central e a rua Alferes José Caetano .
A partir da ação de usucapião, os acadêmicos liderados por Roberto Cano de Arruda e outros começaram a luta para conseguir os materiais e mão de obra para a construção da sede. Aí começou a luta de vários acadêmicos e de professores entre eles: o dr. Hugo de Almeida Leme, do dr. Paravicini Torres, do dr. Walter Ramos Jardim, do dr. Salim Simão e de outros professores que tinham sido lideres acadêmicos, e participado ativamente da vida esalqueana como sócios do CALQ, na ajuda para a arrecadação de fundos.
Para a construção da sede em 1963/64, portanto, os líderes das turmas do curso de Engenharia Agronômica desde 1960 tiveram participação efetiva na arrecadação de fundos oficiais de verbas da Universidade, de fazendeiros e usineiros da região e de firmas particulares principalmente as ligadas à agricultura de Piracicaba e do Estado de São Paulo. Entre as empresas piracicabanas que contribuíram e sempre estiveram presentes nessas iniciativas as firmas: Indústrias Dedini, Mausa, Codistil, e outras. E de outras cidades as Usinas do Grupo Ometto, a Usina Santa Helena, de Rio das Pedras, da Usina da Barra de Barra Bonita; as firmas de adubo Manah, IAP, Solorrico, e as de defensivos; Bayer, Sandoz, Ciba, e Geygi, e muitas outras que não contribuíram para que os estudantes tivessem um local para reuniões e atividades sociais.
A atuação do CALQ envolvia, desde reuniões periódicas em comissões de ensino, de extensão, da biblioteca até a organização e promoção de jogos de futebol e sinuca. Na sua sede também havia reuniões para se conseguir estágios, viagens de estudos e viagens de final de curso, para aperfeiçoamento dos estudantes da ESALQ e lutaram e conseguiram a construção da Casa do Estudante, ao lado da ESALQ, pelo governo estadual, e no orçamento da Universidade de São Paulo.
O CALQ foi pioneiro na tese e prática de estágios para estudantes. Conseguiu para os estudantes “agricolões” estágios no início da década de 1960 no Brasil inteiro nos órgãos e departamentos do Ministério da Agricultura. Quem conseguiu os primeiros estágios foi o esalqueno Roberto Cano de Arruda e a diretoria do CALQ. O esalqueano Renato Costa Lima, ministro da agricultura na época, apoiou a idéia do estágio e, portanto, sem ele as primeiras experiências de estágio (precursor da residência agronômica) não se concretizariam.
Os estágios foram realizados nos departamentos do Ministério da Agricultura do Rio Grande do Sul ao Amazonas, num programa de troca de experiência de Escolas de Agronomia, com passagens aéreas e estadias pagas pelo Ministério da Agricultura e com relatórios encaminhados e lidos pelo Ministro Renato Costa Lima.
Eu e mais quatro agricolões da ESALQ, três da ENA do Rio de Janeiro e dois da ESA do Ceará estagiamos e "trabalhamos” no Posto Agropecuário de Carazinho em 1961. Visitamos o projeto de Reforma Agrária do Instituto Rio-grandense de Reforma Agrária (na época do governo Brizola) no Banhado do Colégio e a Estação Experimental do IRGA (instituto Rio-grandense do Arroz) e vários escritórios da Divisão de Fomento Agrícola do governo federal e gaúcho, além de outras estações experimentais da Serra Gaúcha .
Eu participei desse programa de estágio em 1961, com mais quatro estudantes, e recebi um cartão resposta do dr. Renato C. Lima comentando sobre o desenvolvimento da agricultura paulista comparada com a dos gaúchos. Ele afirmou entao que a agricultura paulista era tão ou mais desenvolvida que a gaúcha ao contrário do que havia relatado.
Eu participei desse programa de estágio em 1961, com mais quatro estudantes, e recebi um cartão resposta do dr. Renato C. Lima comentando sobre o desenvolvimento da agricultura paulista comparada com a dos gaúchos. Ele afirmou entao que a agricultura paulista era tão ou mais desenvolvida que a gaúcha ao contrário do que havia relatado.
O saudoso “agricolão” piracicabano Antonio Carlos Neves Martins fez o estágio na Delegacia Federal Agrícola de Belém(PA), junto com três outros esalqueanos, e nunca se esqueceu dos momentos passados na capital do Pará, enquanto viveu e trabalhou na Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
O Centro Acadêmico também conseguiu estágios nos Instituto Agronômico de Campinas, Instituto Biológico e no Instituto de Botânica de São Paulo, bem como em várias firmas particulares, como a Manah, Solorrico, Sandoz, Bayer etc., preparando e sendo um pioneiro na formação integral dos estudantes de agronomia.
Estes estágios criados e formalizados com o aval da ESALQ e gerenciados pelos diversos departamentos do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz, aconteceram muito tempo antes dos estágios probatórios tornarem se obrigatórios para os estudantes de agronomia-veterinária, mostrando a importância que teve e pode ter um Centro Acadêmico. Tinha também seu Departamento de Bolsas de Estudos que mantinha parcialmente diversos alunos de baixa renda estudando.
Nessas ações do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz avalia-se a liderança e a preocupação dos diretores do Centro com a formação acadêmica dos futuros engenheiros agrônomos, que seriam formados na ESALQ, e cuja sede servia para a tomada de decisões.
Revivendo 1964, em Março, época em que a política estudantil estava em “efervescência”, aconteceram reuniões informais sobre a situação do vice-presidente Jango Goulart e o novo governo que se prenunciava.
No CALQ, localizado em cima do antigo sobrado das oficinas e escritórios do “Diário de Piracicaba” na Rua Prudente de Morais, nas republicas, e também no bar do Narciso eram realizadas reuniões, tanto contra como a favor do governo do Jango Goulart. O Centro Acadêmico na época ficava em cima das oficinas deste diário de Piracicaba, muitas reuniões foram realizadas ali para debater a greve que aconteceria na USP, e em outras universidades, na época do início do Governo Goulart.
O Centro Acadêmico Luiz de Queiroz cumpriu e pode cumprir sua finalidade universitária, tendo sido essencial para a coletividade esalqueana e piracicabana, e será primordial para cumprir a sua função de aglutinação dos estudantes, na criação do associativismo, do cooperativismo, e da formação social e acadêmica dos estudantes de agronomia da ESALQ.
Foram presidentes do CALQ entre outros os esalquenos: Roberto Cano de Arruda, Sérgio Vergueiro, Vitor Argollo Ferrão Neto, Egon Janos Shamanski(?), João Herman Neto, Antônio Carlos Mendes Thame, Antônio Felix Domingues, Benedito Augusto de Moura que foi único acadêmico negro presidente do Calq, entre outros que pela suas atuações na vida de profissionais, particulares e políticas foram expoentes, e lideres.
Alguns deles foram Ministros da Agricultura e Secretários da Agricultura de diversos estados inclusive de São Paulo. Entre eles podemos citar os engenheiros agrônomos, ex-presidentes do Calq. Roberto Cano de Arruda, Vitor Argolo Ferrão e outros além de Roberto Rodrigues, que foi Ministro da Agricultura.
O Centro Acadêmico também conseguiu estágios nos Instituto Agronômico de Campinas, Instituto Biológico e no Instituto de Botânica de São Paulo, bem como em várias firmas particulares, como a Manah, Solorrico, Sandoz, Bayer etc., preparando e sendo um pioneiro na formação integral dos estudantes de agronomia.
Estes estágios criados e formalizados com o aval da ESALQ e gerenciados pelos diversos departamentos do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz, aconteceram muito tempo antes dos estágios probatórios tornarem se obrigatórios para os estudantes de agronomia-veterinária, mostrando a importância que teve e pode ter um Centro Acadêmico. Tinha também seu Departamento de Bolsas de Estudos que mantinha parcialmente diversos alunos de baixa renda estudando.
Nessas ações do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz avalia-se a liderança e a preocupação dos diretores do Centro com a formação acadêmica dos futuros engenheiros agrônomos, que seriam formados na ESALQ, e cuja sede servia para a tomada de decisões.
Revivendo 1964, em Março, época em que a política estudantil estava em “efervescência”, aconteceram reuniões informais sobre a situação do vice-presidente Jango Goulart e o novo governo que se prenunciava.
No CALQ, localizado em cima do antigo sobrado das oficinas e escritórios do “Diário de Piracicaba” na Rua Prudente de Morais, nas republicas, e também no bar do Narciso eram realizadas reuniões, tanto contra como a favor do governo do Jango Goulart. O Centro Acadêmico na época ficava em cima das oficinas deste diário de Piracicaba, muitas reuniões foram realizadas ali para debater a greve que aconteceria na USP, e em outras universidades, na época do início do Governo Goulart.
O Centro Acadêmico Luiz de Queiroz cumpriu e pode cumprir sua finalidade universitária, tendo sido essencial para a coletividade esalqueana e piracicabana, e será primordial para cumprir a sua função de aglutinação dos estudantes, na criação do associativismo, do cooperativismo, e da formação social e acadêmica dos estudantes de agronomia da ESALQ.
Foram presidentes do CALQ entre outros os esalquenos: Roberto Cano de Arruda, Sérgio Vergueiro, Vitor Argollo Ferrão Neto, Egon Janos Shamanski(?), João Herman Neto, Antônio Carlos Mendes Thame, Antônio Felix Domingues, Benedito Augusto de Moura que foi único acadêmico negro presidente do Calq, entre outros que pela suas atuações na vida de profissionais, particulares e políticas foram expoentes, e lideres.
Alguns deles foram Ministros da Agricultura e Secretários da Agricultura de diversos estados inclusive de São Paulo. Entre eles podemos citar os engenheiros agrônomos, ex-presidentes do Calq. Roberto Cano de Arruda, Vitor Argolo Ferrão e outros além de Roberto Rodrigues, que foi Ministro da Agricultura.
Oi José,
ResponderExcluirEu gostaria de entrar em contato com vc para uma matéria sobre o CALQ para o Jornal de Piracicaba. Espero seu telefone pelo e-mail: marcela@jpjornal.com.br
Obrigada,
Marcela Benvegnu
(19) 2106-4159
Sr. Augusti
ResponderExcluirParabens pela síntese. Gostaríamos de relembrar o nome de Marcelo Nogueira de Lima que também provavelmente estaria envolvido na desapropriação da República (Pau Preto ou Gato Preto?).
Gostaríamos de comunicar que existe um filme sobre os 100 anos do CALQ. Procurar no www.youtube.com com o nome de ESALQ/CALQ Recordações. Vou usar seu blog como referência de texto para o filme.
O.N.Alleoni
hoi sr jose . meu avô joão sigoli trabalhou como guarda nessa escola agricola. minha mãe filha de joão sigoli é adelia sigoli nasceu em piracicaba e minha avó ana sigoli foi parteira em piracicaba.a familia dela mora na av- armando sales de oliveira 1484 o sr.. conheceu? obrigada meu nome é dalva vespaziani.minha irma mais velha tbm nasceu ai.
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